Tibagi Recebe a 9ª Edição do Festival “É no Choro que eu Vou”

A cidade de Tibagi se prepara para receber a 9ª edição do Festival É no Choro que eu Vou, um dos eventos mais importantes da música instrumental no Brasil. O festival acontecerá de sexta (27) a domingo (29) de setembro, com uma programação rica em oficinas, rodas de choro e shows, contando com grandes nomes do choro no Paraná e convidados de outros estados. Todas as atividades são gratuitas ou com ingresso solidário (1 kg de alimento não perecível).

Itinerância e Foco nos Instrumentos de Cordas

Este ano, o festival segue em formato itinerante, já tendo passado pelas cidades de Antonina (de 19 a 21 de abril) e Morretes (de 26 a 28 de abril). Cada cidade destacou diferentes grupos de instrumentos, sendo os instrumentos de sopro e percussão os protagonistas nas edições anteriores. Agora, em Tibagi, o foco será nos instrumentos de cordas, mas, como sempre, em uma roda de choro, todos os instrumentos são bem-vindos.

Programação Musical

A abertura do festival será com o show de Julião Boêmio convida Nilze Carvalho, no Teatro Municipal Tia Inália, sexta-feira, dia 27, às 19 horas. Após esse espetáculo, o público pode conferir o Jazz Cigano Quinteto, às 21 horas, no Best Garden Hamburgueria e Pizzaria.

No sábado, 28 de setembro, a programação começa ao meio-dia com uma Roda de Choro em homenagem a Sirinho 7 Cordas. À tarde, a partir das 16 horas, outras rodas de choro acontecerão na Orla do Rio Tibagi, e à noite, às 19 horas, o Conjunto Choro e Seresta convida João Egashira para uma apresentação especial. A noite termina com mais uma roda de choro, às 21 horas, no Bendito Chopp.

No domingo, 29 de setembro, as atividades começam com uma Roda de Choro ao meio-dia, e o encerramento oficial do festival será às 19 horas no Teatro Municipal, com um grande concerto reunindo Alessandro Penezzi (violão), Cacai Nunes (viola caipira), Daniel Migliavacca (bandolim) e o músico convidado Luis Rolim (percussão).

Oficinas Gratuitas

Além dos shows, o festival oferece oficinas gratuitas sobre choro, de sexta-feira a domingo, na Casa da Cultura Peter Allan. As inscrições para as oficinas também são solidárias, sendo necessário doar 1 kg de alimento não perecível. Entre os temas das oficinas estão: “O Violão no Choro”, com Alessandro Penezzi; “Choros e Chorões na Discografia Brasileira”, com Cacai Nunes; e “Prática de Conjunto de Choro”, com Julião Boêmio.

Histórico do Festival

O Festival “É no Choro que Eu Vou” nasceu em 2015, com o objetivo de divulgar o choro, que é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil. A iniciativa partiu de músicos curitibanos como Clayton Rodrigues, Jonas Lopes, João Luis Rodrigues, Marcela Zanette e do designer gráfico Renato Próspero. A edição de 2024 conta com apoio do PROFICE, programa do Governo do Paraná, e patrocínio da Copel e Roto Fermax.