Coluna BUSINESS WOMAN, 11 de fevereiro de 2025.

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“Mercado imobiliário prestes a passar por grande transformação”, comenta Debora de Castro da Rocha

 

Advogada Debora de Castro da Rocha : “A integração da tecnologia nas tendências
arquitetônicas urbanas também é um ponto a ser observado”
“O mercado imobiliário será ainda mais impactado por inovações tecnológicas.
Novos modelos de negócios, tais como “blockchain”, inteligência artificial, análise
de dados, sustentabilidade e práticas de construção sustentável, tendem a remodelar
o cenário, criando oportunidades de crescimento e eficiência”. O comentário é da
advogada imobiliarista e também jornalista, Debora de Castro da Rocha, ao
conceder entrevista exclusiva ao espaço BUSINESS WOMAN, do jornal Diário
Indústria & Comércio (DI&C).
“Entretanto, não podemos descurar dos desafios econômicos que estarão
presentes, em especial diante do aumento da Taxa Selic e da iminência da Reforma
Tributária. A integração da tecnologia nas tendências arquitetônicas urbanas também é
um ponto a ser observado”, segundo a especialista Debora, “pois está transformando o
desenvolvimento imobiliário e da construção civil, com edifícios inteligentes e
empreendimentos de uso misto, cuja proposta visa a promoção da funcionalidade,
conforto e crescimento econômico em ambientes urbanos cada vez mais otimizados.”
Mais adiante, Debora de Castro da Rocha, que também é professora em
inúmeros cursos de pós-graduação em Direito Imobiliário pelo país, “a integração da
tecnologia nas tendências arquitetônicas urbanas também é um ponto a ser observado,
segundo ela, pois está transformando o desenvolvimento imobiliário e da construção
civil, com edifícios inteligentes e empreendimentos de uso misto, cuja proposta visa a
promoção da funcionalidade, conforto e crescimento econômico em ambientes urbanos
cada vez mais otimizados.”

E enfatiza: “Edifícios inteligentes que utilizam tecnologias avançadas e materiais
inovadores, como concreto autocorretivo e vidros energeticamente eficientes, estão se
tornando os grandes protagonistas neste novo cenário que alia a funcionalidade, a
sustentabilidade e o conforto dos ocupantes.” Também destacou os empreendimentos
de uso misto, cuja popularidade vem aumentando cada vez mais, pois ao combinarem
funções residenciais, comerciais e recreativas, contribuem para a criação de
comunidades vibrantes, conveniência e crescimento econômico das regiões, atraindo
investimentos, melhoria da infraestrutura e a oferta de serviços que influenciam
diretamente no futuro do mercado imobiliário.”

Cresce a contribuição da tecnolocgia “blockchain”

Também empresária e Diretora Jurídica e de comunicação da Empresa Domínio
Legal Regularização de imóveis, Debora de Castro da Rocha, salientou que “a
tecnologia “blockchain” (tecnologia inovadora que opera como um banco de
dados) que já vem transformando e influenciando as transações imobiliárias há
alguns anos, promete contribuir ainda mais junto ao setor, especialmente quanto a
celeridade, segurança e a transparência das negociações imobiliárias, que possibilitam o
registro de dados de transações em um livro-razão imutável, o que reduz o risco de
fraude e erro humano. O ambiente seguro gerado pela tecnologia também aumenta a
confiança entre compradores e vendedores, sem contar a redução da burocracia e dos
custos, que resultam na celebração célere de contratos e com menor onerosidade para as
partes.”
De acordo com Debora de Castro da Rocha, outro ponto que tem chamado
muita a sua atenção e tem sido alvo de muitas dúvidas e questionamentos, “é a

utilização da inteligência artificial e como ela pode otimizar os processos no setor
imobiliário. No mercado imobiliário brasileiro, a integração de IA e análise de dados é
uma tendência e será essencial para operações mais eficientes e experiências
aprimoradas para os clientes, resultando em um mercado mais competitivo.”
E diante deste panorama, Debora acredita ser inequívoco que a revolução das
transações imobiliárias através da tecnologia blockchain, juntamente com a
implementação de inteligência artificial e análise de dados na gestão imobiliária,
prometem produzir grandes transformações no mercado imobiliário e profundos
reflexos no setor em 2025.
E prossegue a especialista: “Ao aumentar a segurança, transparência e eficiência,
essas tecnologias reduzem custos, agilizam processos e melhoram a satisfação dos
clientes, promovendo um futuro mais seguro, sustentável e eficiente para o setor
imobiliário brasileiro, que já consiste em um dos principais alicerces da economia em
nosso país. Por sua vez, quanto às questões que orbitam no cenário econômico, não
podemos deixar de considerar a tendência de aumento da Taxa Selic que se desenvolveu
no ano de 2024, cuja qual impactará diretamente as taxas de hipoteca, financiamentos
imobiliários e a acessibilidade de imóveis pelos consumidores, exigindo que
investidores desenvolvam estratégias adaptativas e se mantenham atualizados sobre
tendências econômicas e regulatórias para maximizar os seus lucros.”
Antecipar e entender as variações da Taxa Selic será fundamental, pois uma
queda pode tornar o financiamento imobiliário mais acessível, enquanto um aumento
pode elevar os custos de financiamentos e desmotivar os consumidores, exigindo
monitoramento atento de indicadores econômicos e políticas do Banco Central.
De acordo com Debora da Rocha, que é Membra Relatora do Tribunal de Ética
da OAB/PR, Presidente da Associação de Mulheres de Carreira Jurídica do PR e Vice-
Presidente do Sindicato dos Advogados do Estado do Paraná, “Diante disso, os
investidores imobiliários devem desenvolver estratégias para 2025, adaptando-se às
mudanças, reavaliando portfólios e investindo em diversificação, mercados emergentes
e inovações tecnológicas para melhorar a gestão e análise de investimentos, não
podendo desprezar que o mercado imobiliário será igualmente impactado pela Reforma
Tributária.

E conclui a especialista: “Observa-se, portanto, que o mercado imobiliário em
2025 está prestes a passar por uma grande transformação, impulsionada por inovações
tecnológicas, novas oportunidades de desenvolvimento, elevação da taxa Selic e início
dos reflexos da reforma tributária, que impactarão tanto investidores quanto
consumidores. Desafios como o aumento dos custos de financiamentos, dificuldades
técnicas e obstáculos oriundos da necessidade de adaptação exigirão treinamento,
adoção gradual de tecnologia e incentivos financeiros, pois somente desta forma será
possível a tomada de decisões assertivas para que haja o aproveitamento de todas as
tendências emergentes e de igual modo, sejam alcançados os resultados esperados.”

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