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- A Ocean Race está participando das negociações climáticas cruciais das Nações Unidas para pressionar pelo reconhecimento legal dos direitos dos oceanos
- A Ocean Rights Alliance foi lançada na conferência para envolver as empresas na governança dos oceanos e obter apoio para uma Declaração Universal dos Direitos dos Oceanos até 2030
A The Ocean Race está a impulsionar o apoio ao reconhecimento dos direitos intrínsecos do oceano com o objetivo da adoção de uma Declaração Universal dos Direitos dos Oceanos pela Assembleia Geral da ONU até 2030 – esta foi a principal mensagem de um dos eventos da The Ocean Race realizado no 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) em Sharm-El Sheikh, Egito.
“A Ocean Race está aqui para mergulhar profundamente no conceito dos direitos dos oceanos, conhecer diferentes perspectivas e discutir como os direitos dos oceanos podem torná-lo mais alto na arena política global”, disse Richard Brisius, presidente da Race, The Ocean Race, no evento “ Direitos dos oceanos para impulsionar a ação climática nas negociações internacionais.”
A Ocean Race – o evento de volta ao mundo conhecido como o teste mais difícil de uma equipe no esporte – está desempenhando um papel fundamental na conferência como fundador do primeiro Ocean Pavilion , bem como anfitrião de três eventos que reuniram políticas -makers, jovens, cientistas e representantes dos países membros para acelerar o reconhecimento dos direitos dos oceanos.
A Ocean Race juntou-se a um grupo das principais organizações científicas e filantrópicas do mundo, lideradas pela Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) e Scripps Institution of Oceanography na Universidade da Califórnia em San Diego , que se uniram como co-fundadores do Ocean Pavilion , hospedando mais de 60 sessões durante o período de conferência de duas semanas para destacar a importância crucial do oceano para o clima da Terra e para os esforços para mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas formas mais seguras e eficazes que a ciência pode oferecer.
A COP27 também foi o local para o lançamento da The Ocean Rights Alliance , uma plataforma inovadora para empresas e outras partes interessadas se envolverem e contribuírem com o processo por meio da exploração dos direitos dos oceanos na governança corporativa. “Uma das grandes coisas sobre a The Ocean Race é que ela reúne tantos jogadores diferentes ao redor do oceano e pode acelerar e catalisar ações para a conservação dos oceanos”, disse Lucy Hunt, Conselheira Sênior, Aprendizagem e Cúpulas da The Ocean Race. Por sua vez, por meio de uma mensagem de vídeo, Pier Luigi Sigismondi, presidente do Grupo F&B da Dole Sunshine Company, enfatizou a importância de “estabelecer uma nova estrutura, uma Declaração Universal dos Direitos dos Oceanos, para ajudar a estabelecer a referência para uma boa e adequada governança dos oceanos .”
A equipe da Ocean Race também realizou uma série de reuniões bilaterais de alto nível, incluindo conversas com a Ministra de Relações Exteriores e Cooperação de Mônaco, Isabelle Berro-Amadeï; e delegados da França, Irlanda e Pacífico com foco na promoção conjunta dos direitos dos oceanos em nível global.
Falando em um dos eventos da Ocean Race, o enviado especial do secretário-geral da ONU para o oceano, Peter Thomson, descreveu a ação necessária se quisermos limitar o aquecimento global a 1,5 graus: “Temos que fazer os sacrifícios, sair dessa maldita estrada para o inferno que estamos todos navegando tão confortavelmente no momento. Não é bom o suficiente. Pense no que você está fazendo, pense no que você está consumindo, como você gasta seu dinheiro… Basta tirar todos os nomes de um mapa do mundo e você verá: é um oceano, e isso é muito importante quando se trata de ecossistemas e consertando todos os erros que estamos cometendo e, claro, elevando os tetos.”
Dirigindo-se ao público, a Representante da ONU e Ponto Focal do Earth Law Center , Myra Jackson, observou que devemos incluir “as eras de experiência e conhecimento que os povos indígenas possuem e carregam”.
Xiye Bastida, ativista pela justiça climática, cofundadora da Re-Earth Initiative, disse: “Como trazemos as vozes que nunca foram ouvidas antes, as vozes do oceano, as vozes dos animais no oceano?”
“Temos que aprender a nos comunicar e a ouvir as comunidades à beira d’água, porque essas histórias de sobrevivência são as histórias que vão nos ajudar a imaginar um mundo onde não dependemos de um sistema de destruição. Na minha língua , a palavra para ‘pele’ é a mesma que o nome da ‘camada externa da Terra’: quando você machuca a Terra, você machuca a si mesmo”, acrescentou ela em seu comentário.
Por sua vez, Minna Epps, Ocean Lead, IUCN, disse: “Precisamos ir além dos humanos e realmente precisamos pensar em fornecer os mesmos direitos ao oceano”.
Outro evento sobre “Conectando a ação climática com os direitos dos oceanos, direitos humanos e direitos corporativos” foi realizado no COP27 Climate Action Hub, com representantes do especialista em materiais sustentáveis Archwey, da Dole Sunshine Company e da líder da equipe da UNFCCC, Joanna Post.
No âmbito da participação na Conferência do Clima, o Relay4Nature, uma iniciativa da The Ocean Race e do Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU para o Oceano, Peter Thomson, que envolve a passagem do Bastão da Natureza entre equipas e líderes globais foi entregue ao Ministro do Ambiente e Energia da Costa Rica, Carlos Manuel Rodríguez, Senador dos Estados Unidos Sheldon Whitehouse, bem como Gina McCarthy, primeira Conselheira Nacional do Clima da Casa Branca. Conectando os principais eventos ambientais do mundo, defende o oceano e pede aos líderes que tomem medidas urgentes para proteger a natureza.
Ao longo do caminho, Nature’s Baton coletou mensagens de uma gama diversificada de vozes influentes, incluindo HSH Príncipe Albert II de Mônaco, Comissário Europeu para o Meio Ambiente, Oceanos e Pescas, Virginijus Sinkevičius, Presidente francês Emmauel Macron, Enviado Presidencial dos EUA para o Clima John Kerry, Co-presidente da Friends of Ocean Action e ex-vice-primeira-ministra da Suécia, Isabella Lövin, e o diretor-geral do WWF, Marco Lambertini.
Por meio de seu programa Racing with Purpose, estabelecido em colaboração com o parceiro fundador 11th Hour Racing , a The Ocean Race vem trabalhando há mais de 18 meses para obter apoio de tomadores de decisão e governos de todo o mundo para uma Declaração Universal dos Direitos do Oceano, que estabeleceria o oceano como uma entidade legal e implementou uma estrutura global para proteger os mares. Projetos de princípios sobre os direitos dos oceanos estão sendo criados por meio do “Processo de Genebra”, que reúne especialistas em direito internacional, diplomacia, ciências oceânicas e esportes para impulsionar a ambiciosa meta de dar voz ao oceano. sediar a Ocean Race Grand Finale no verão de 2023.
A Corrida também está atraindo o público por meio da campanha One Blue Voice, com uma petição por uma Declaração que será apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2023.
Sobre a Corrida do Oceano
Desde 1973, a Ocean Race oferece o teste final de uma equipe e uma aventura humana como nenhuma outra. Por quase 50 anos, manteve um domínio quase mítico sobre alguns dos maiores velejadores e foi o campo de provas para as lendas do nosso esporte.
A 14. , Espanha – Cabo Verde – Cidade do Cabo, África do Sul – Itajaí, Brasil – Newport, RI, EUA – Aarhus, Dinamarca – Kiel Fly-By, Alemanha – Haia, Holanda – Genova, Itália) e terá uma perna com o maior distância em 50 anos de história do evento – uma maratona de 12.750 milhas náuticas, um mês, da Cidade do Cabo, na África do Sul, a Itajaí, no Brasil. As duas frotas de tripulações mistas em barcos IMOCA e VO65 de um projeto passarão pelos três grandes Cabos do Sul – Cabo da Boa Esperança, Cabo Leeuwin, Cabo Horn – sem parar, pela primeira vez.
Sustentabilidade na Ocean Race
Temos um compromisso comprovado com a sustentabilidade e, com o apoio e a colaboração da 11th Hour Racing, parceira fundadora do Race Sustainability Program e Premier Partner da The Ocean Race, estamos inspirando ações e criando resultados tangíveis.
Com base em nosso legado premiado em sustentabilidade, nosso programa inovador Racing With Purpose está atuando como um catalisador para mudanças positivas e acelerando a aplicação de soluções inovadoras para ajudar a restaurar a saúde dos oceanos.
