Vinhos brasileiros ganham destaque na adega do Mangôo

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Com uma cozinha que combina ingredientes brasileiros e técnicas da gastronomia internacional, o restaurante Mangôo apresenta uma carta de vinhos que destaca os rótulos nacionais, com ênfase em pequenos produtores que elaboram criações de grande qualidade. A adega possui opções importadas, mas o maior diferencial é uma interessante seleção elaborada no Brasil.

Segundo a sommelière do Mangôo, Laira Viana, a carta reflete o ótimo momento da produção brasileira. “Finalmente nossos vinhos são reconhecidos internacionalmente, aumentando assim a credibilidade e o consumo nos últimos anos”, conta Laira. “Esse processo, aliado à desburocratização e à desmistificação dos vinhos em geral, tem resultado na conquista de muitos novos consumidores e fãs para as vinícolas nacionais”.

O chef do Mangôo, Gabriel Fagundes, tem uma linha gastronômica que valoriza os insumos e produtos brasileiros, que são utilizados em pratos com técnicas da alta gastronomia. Ele aperfeiçoou esta linha após quatro anos de trabalho na região de Bordeaux, na França, onde também exercitou a harmonização com vinhos. De volta ao Brasil, aplicou estes conhecimentos ao iniciar a curadoria dos vinhos nacionais para a carta do Mangôo, num trabalho completado pela sommelière Laira Viana.

Os espumantes foram os primeiros tipos de vinho brasileiros a conquistarem prêmios e aplausos fora do país. Neste segmento, o Mangôo traz boas pedidas como o Vero Brut Rosé, elaborado na Serra Gaúcha pela vinícola Família Bebber (R$ 118). É um blend de Trebbiano, Chardonnay e Pinot Noir, produzido pelo método tradicional, também conhecido como Champenoise. Neste processo, o vinho passa por duas fermentações: a primeira em um tanque (que pode ser de concreto, aço inoxidável ou madeira) e o segundo na própria garrafa.

Outra boa opção é o Campos de Cima Nature Brut, um corte de Chardonnay e Pinoit Noir da região de Campos de Cima, também na Serra Gaúcha (R$ 139).

Para quem aprecia um bom branco, ideal para combinar com os pratos com frutos do mar e peixes, as dicas da sommelière são: Campos de Cima Aprochego, um blend de Chardonnay com Viognier (R$ 98) e Audace Alvarinho (R$ 150).

Entre os tintos brasileiros que estrelam a carta do Mangôo, outras três sugestões muito interessantes são: Valmarino Sangiovese (R$ 160), Família Bebber Cabernet Franc (R$ 145) e Família Gheller Reserva Pinot Noir (R$ 110).

Todas estas sugestões vem do Rio Grande do Sul. A vinícola Família Gheller fica em Guaporé, enquanto a Família Bebber, em Flores da Cunha. A Valmarino, por sua vez, fica em Pinto Bandeira. Estas três localidades estão na Serra Gaúcha. A Campos de Cima, por fim, está em Itaqui, na região da Campanha Gaúcha.

“O ponto principal é procurar rótulos exclusivos, de produtores que trabalham com produções pequenas em volume de garrafas mas de grande qualidade. São vinhos que contam histórias das pessoas que os criam”, conclui Laira.

Restaurante Mangôo

Endereço: Rua Visconde do Rio Branco, 948 – Mercês, Curitiba – PR

Almoço: de terça a sábado, das 11h30 às 15h.

Jantar: de quinta-feira a sábado, das 19h às 23h.

Informações e reservas: (41) 99255-1500

Instagram: www.instagram.com/mangoocwb/

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