Em tempos de mercado imobiliário em alta e ritmo de vida acelerado, um profissional do segmento vem ganhando cada vez mais espaço, especialmente no segmento de alto padrão. Trata-se do corretor de imóveis autônomo, aquele profissional que, ao invés de atuar exclusivamente com uma imobiliária, atua de forma independente e pode realizar parceria com várias, procurando os melhores negócios tanto para quem quer comprar como para quem quer vender ou alugar. Ao contratar seus serviços, o cliente terá relacionamento centralizado nele.
O corretor Eder Fernandes é um destes profissionais independentes. No mercado de imóveis há sete anos, ele é muito atuante no segmento de alto padrão, no qual começou a atuar em outro segmento, o da gastronomia. Neste último, conta com uma jornada de mais de 30 anos – fundou casas de sucesso como o Caffe Maria, Salero e Dubai (estas duas últimas no ParkShopping Barigui) e também participou como sócio do Terra Madre Ristorante nos primeiros cinco anos. Atualmente, é sócio do Sale Pepe, que completará 14 anos em 2024.
DA ALTA GASTRONOMIA PARA O ALTO PADRÃO
Para explicar as diferenças no atendimento de um corretor autônomo e de uma grande imobiliária, Eder Fernandes faz um paralelo com sua segunda atividade, a de restaurateur. “O autônomo pode dar uma atenção personalizada como a de um pequeno bistrô, enquanto uma empresa grande se assemelha mais a um grande restaurante, com dezenas de funcionários”, explica. “No meu caso, a gastronomia trouxe a facilidade na comunicação, uma grande rede de relacionamentos e a experiência em acolher as pessoas. Nos dois casos, é importante entender o que a pessoa busca para oferecer a melhor solução para ela, seja um prato do cardápio ou um apartamento”.
Segundo Eder, o atendimento do autônomo pode economizar muito tempo do cliente. “No caso de uma venda, por exemplo, tem só uma pessoa cuidando de tudo. Isso facilita pois o profissional vai atender os contatos de outros corretores, com todas aquelas perguntas de detalhes do imóvel que se repetem, agendará as visitas, cuidará das fotos para divulgação e também se encarrega da documentação para fechar a venda. É complicado para quem vende, por exemplo, ter um corretor diferente a cada dia na sua casa para acompanhar as visitas ”, explica o corretor.
Já para o caso de quem procura um imóvel, o corretor independente precisa entender bem o perfil e as necessidades deste comprador, oferecendo a melhor solução disponível no mercado. “Isto também me lembra muito a vida nos restaurantes: muitas vezes o cliente me pergunta o que ele vai comer naquele dia. É uma questão, antes de tudo, de acolher as pessoas e entender a busca delas”, completa Eder. “Mas no caso do imóvel, não temos um só cardápio, pois vamos atrás do portfólio das imobiliárias para fazer esta busca, fechando parcerias”.
Como conclui o corretor, o mercado segue aquecido. Em 2023, o Valor Geral de Vendas (VGV) teve alta de 24% em relação ao ano anterior, acumulando R$ 5,4 bilhões, segundo divulgou o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI-PR).